You have no idea how high I can fly...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sonhe













Meu doce carinho, sonhe
Porque no céu contam historias as estrelas
Sonhe além e além
Como no mar, o cântigo das sereias
Voe para longe
Sinta os perfurmes, sinta o amor
Encontre aquela presença que lhe acolhe
Como no ar dançam as borboletas
Resista às ventanias
Nade contra as correntezas
Sonhe, meu doce carinho...
... Estou com você...

Written by Evans

domingo, 20 de junho de 2010

Ato Final










Vejo você desviando seus olhos dos meus
Demonstrando a falta absoluta da verdade
Vejo você pensando no que dizer
Ensaiando as falas para apresentar seu grande
Espetáculo da mentira

Sento-me na primeira fila e assisto seu ato final
Do centro do palco, você determina o fim dramático
Citando suas palavras afiadas contra a platéia

As cortinas se fecham e as luzes se apagam
Enquanto o sangue escorre do meu coração
Apenas eu, em pé, aplaudindo
O som ecoando dentro da minha alma


Written by Evans

domingo, 20 de dezembro de 2009

Versos Singelos


Não há como dizer isso
Não há como te fazer compreender
Tudo o que sinto
Tudo o que não quero perder
São versos singelos
Que demonstram meu eu
Eu queria apenas dizer
Que, do fundo do meu coração
Eu quero você

Written by Evans

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Não julgue, você nem me conhece!

Sabe quando você simplesmente cansa de tudo?
Cansa de ser, de fingir, de querer ser quem não é, de procurar pelo seu verdadeiro eu?
Eu cansei.
Cansei de ficar ao lado de todos, e não no centro, de ser a última escolha, de ser a escudeira, de ficar escondida nas sombras dos outros. Das Senhoritas Perfeitas.
São loirinhas e baixinhas, olhos azuis e voz meiga, mas tão meiga que enjoa. Como podem se enganar tão facilmente?
São ruivinhas, extrovertidas, estilosas. São perfeitas.
São tudo que eu não sou.
Elas tem corpos bonitos, elas tem carisma, todos riem de suas piadas, acham as Senhoritas fofas, queridas, engraçadas.
Eles simplesmente não podem ver. Ninguém pode ver.
Não sou perfeita, não tenho um belo corpo, não sou boa com piadas, não sou meiguinha.
Sou uma baixinha com cabelos negros e olhos escuros.
Sou aquela que ri das piadas das Senhoritas Perfeitas.
Sou uma pessoa, humana.
Tenho sentimentos, dores, lembranças, sonhos.
Eu sonho. Demais.
Talvez esse seja meu problema. Talvez eu deva parar de sonhar tão... como posso dizer? Tão incansável e estupidamente.
Príncipes encantados, dinheiro, família perfeita, felicidade...
Nada disso existe, nem nunca existirá para mim.
Porque eu tento, tento demais, mas ninguém entende.
Não sou perfeita, e não quero ser. Nunca ninguém vai perceber que a perfeição é algo estúpido e inexistente?
Parem de achar que gostam delas. As Senhoritas Perfeitas.
Mas ninguém nunca me verá como sou... Como eu devo ser.
Eu mesma.
Mas quem sou eu? Quem posso ser? Eu não sei, não consigo descobrir. E ninguém me ajuda.
Eu queria ser ajudada, protegida e amada uma vez na vida, ao invés do contrário.
Sempre a Nanda, a amiga escudeira, a querida que está lá para aconselhar, para ajudar, para reparar os corações partidos, para ser a camarada, para fazer piadas bobas que de tão sem graça, melhoram o humor de quem ouve.
Porque todos gostam delas? Sempre delas?
Aquela música diz a minha vida:
"Drew looks at me. I fake a smile, so he won't see."
Só isso que tenho feito minha vida inteira. A amiga escudeira esculachada. Sim, porque ninguém pensa em meus sentimentos.
Todos julgam. JULGAM! Ninguém tem o direito de fazer isso!
Nenhum ser humano tem o direito de julgar.
Porque se o fazem, significa que podem fazer melhor. Que são melhores.
Mas ninguém é melhor que ninguém.
Parem de me julgar, é um pedido desesperado que faço.
Parem de desdenhar encima de tudo que faço, falo, penso.
Não tenho o direito, como todo mundo, de expressar o que penso?
Não tenho?
E no dia em que alguém valorizar minha amizade ao invés de ficar se enganando com as Senhoritas Perfeitas, poderei respirar aliviada. Talvez.
Mas sei que não acontecerá.
Porque a vida não é nenhuma história, livro ou fic que eu tenha escrito alguma vez.
A vida é uma corda que vai apertando cada vez mais nossos sentimentos, cada vez encurralando mais, cada fez sufocando mais.
E se não temos quem nos ajude a passar por isso - e, acredite, já fui, várias vezes, esse 'quem' - nós acabamos sofrendo até definhar.
Não digo a morte. Não, a morte seria melhor.
A morte nos trás alívio, nos dá a certeza de que algo melhor irá acontecer.
Nos dá a esperança de que algo ficará bem.
Mas enquanto isso não acontece, eu sufoco em silêncio.
Continuo a eterna escudeira, a amiga confiável, porém inteligível e incompreendida.
Mas continuo em silêncio.
Meu eterno e sôfrego silêncio.

Suzannah.
 Book: The Blower's Daughter                                                                 
Soon.

sábado, 14 de novembro de 2009

When The Angels Wake Up




From the bottom of my dreams
I can see the shining lights
And I can reach all of the stars
'Coz you're not there


When the angels wake up
When the men learn to fly
I can see the moonlight
And I can feel the children smiles
'Coz you're not there


But then the sun rises up
And I open my eyes
Then I see the empty bed
With just me and myself


And I can remember all those moments
And I won't reach to anything
And I can't see one only light
'Coz I fell into the darkness


When the angels wake up
When the men learn to fly
I can see the moonlight
And I can feel the children smiles
'Coz you're not there


All the walls so breakable
All the faked smiles
All those sad things remind me of you


From the bottom of my dreams
I can see the shining lights
And I can reach all of the stars
'Coz you're not there


When the angels wake up
When the men learn to fly
I can see the moon light

And I can feel the children smiles
'Coz you're not there


But you're not there


But then the sun rises up
And I open my eyes
Then I see the empty bed
With just me and myself


And I can remember all those moments
And I won't reach to anything
And I can't see one only light
'Coz I fell into the darkness


'Coz you're gone
And you left me here


And I can reach all of the stars
And I can feel the children smiles
Then I see the empty bed
And I won't reach to anything
And I can't see one only light
'Coz I fell into the darkness


'Coz you're gone
And you left me here


But you're not there
Written by Evans